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somos

águas

trançadas

como as águas dos rios trançados ou anastomosados se misturam em determinados pontos de seu caule, além dos projetos, workshops e residências criados de forma transdisciplinar, uma rede de trocas e colaborações inspiram e expiram os ares do AderivaLab.

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Idealizadora e diretora do AderivaLab, Sabina Simon (Barcelona, 1980) é pesquisadora em arte-ciência, com foco no que uma gota d'água representa para o mundo.

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Doutoranda em História das Ciências e das Técnicas e Epistemologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (HCTE-UFRJ), é mestre em Estudos Contemporâneos das Artes na UFF (2020-2022). Com cursos realizados em fotografia, livro de artista, botânica e ecossemânticas em Barcelona, Nova Iorque, Rio de Janeiro e São Paulo, faz parte de vários GTs no Brasil com foco na relação cultura-natureza, tem participado em conferências internacionais sobre arte-ecologia, e conta com exposições no Chile, Brasil, Espanha, Portugal e Áustria, entre outros.

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1967

De uma fotografia antiga se nutrem os movimentos que fazemos para incentivar o diálogo entre arte, ciência e pensamento em torno da ecologia que nos habita. Na imagem em p/b, a mãe de Sabina, Neus, está deitada ao lado de uma lagoa repleta d’água; hoje, mais de 50 anos depois, está completamente seca e, em decorrência, o lugar está abandonado.

 

Onde está a água?

 

Esta vivência pessoal, testemunha da desertificação intensificada pela ação humana, mostra uma arqueologia de futuros ao advertir as consequências replicantes do desafeto com o entorno natural.

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2024

Aldeia Guarani Mbyá

Ka’Aguy Hovy Porã

(Mata Verde Bonita)

A aldeia Ka’Aguy Hovy Porã, que significa “Aldeia Mata Verde Bonita”, está localizada na Área de Proteção Ambiental de Maricá (APA) e acolherá parte do ciclo de conversas que propõe o projeto da Bienal da Lagoa, do AderivaLab.

 

De léxico guarani e dialeto Mbyá, vale destacar que o povo Guarani é considerado a  maior população indígena do continente sul-americano. Até hoje lutam pela demarcação do território como indígena.

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Comunidade de pescadores de Zacarias

De acordo com importantes relatos, como "Gente das Areias. História, meio ambiente e sociedade no litoral brasileiro - Maricá-RJ - 1975 a 1995" de Marco Antonio da Silva Mello, a comunidade de Zacarias ocupa o seu território desde 1797 e, conforme levantamentos antropológicos e trabalhos científicos, sua ancestralidade se dá por relações entre franceses e tupinambás, o que originou a comunidade pesqueira. Desde os anos 1940, as famílias dos pescadores resistem à pressão imobiliária e, através da Associação Comunitária de Cultura e Lazer dos Pescadores de Zacarias (ACCLAPEZ) se organizam e juntam esforços para registrar o conflito.

Escola Pública Municipal Prof Ataliba de Macedo Domingues

A Escola Municipal Prof Ataliba de Macedo Domingues, ribeirinha da Lagoa de São Bento, recém catalogada Unidade de Conservação da Natureza Refúgio de Vida Silvestre, faz parte do projeto da Comunidade de Aprendizagem do educador português José Pacheco, convidado pela prefeitura para, aos poucos, implementar o modelo de Escola da Ponte em Portugal, nas escolas públicas municipais de Maricá. Com a Escola Taliba iniciaremos em 2024 a primeira edição do projeto Estrelas d'água com a turma da quinta série. 

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Laboratório de Fitoplâncton Marinho da UFRJ

Coordenadores, professores titulares e catedráticos do ICB e Laboratório de Fitoplâncton Marinho da UFRJ, colocam gentilmente à disposição conhecimento técnico sobre microscopia para os projetos de arte-ciência-educação do AderivaLab como o projeto Estrelas d'água.

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Museu Histórico e Casa de Cultura de Maricá - Rio de Janeiro

Coordenadores, professores titulares e catedráticos do ICB e Laboratório de Fitoplâncton Marinho da UFRJ, colocam gentilmente à disposição conhecimento técnico sobre microscopia para os projetos de arte-ciência-educação do AderivaLab como o projeto Estrelas d'água.

'Ynterfluxes - UFF

Grupo de trabalho sobre arte, natureza e território vinculado ao Instituto de Artes e Comunicação da Universidade Federal Fluminense do Rio de Janeiro (UFF).

Regenerantes da Baía

Grupo de Trabalho composto por cientistas e artistas que estudam mudanças de paradigmas e ações em torno da arte, ciência e espiritualidade que caminhem em direção a despoluir a Baía de Guanabara com membros tanto da UFF como da UFRJ. O GT Regenerantes da Baía colabora com o Movimento Baía Viva para ser incluído na Agenda Rio 2030.

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